Hoje assisti a uma situação que me deixou apreensiva. Falamos da crise, sentimos a crise, mas pior do que tudo isso é "ver" a crise na vida de alguém, especialmente quando há crianças envolvidas.
Não vou contar a situação concreta, pois ela ocorreu em espaço público e poderia criar constrangimento aos envolvidos. Não o faria fosse a quem fosse, em circunstância alguma e ainda menos num contexto como este.
Estes tempos de menos recursos obrigam a mudanças forçadas até na alimentação. No entanto, há que tentar (quando possível), manter algumas regras base, particularmente quanto às crianças.
A sopa é importante por tudo quanto possa fornecer, mas também por poder ser feita até a partir de legumes que tenham sobrado de outra refeição. Há que mantê-la, como hábito, para primeiro prato. Tente adquirir o hábito de guarnecê-la com sementes(linhaça, sésamo, abóbora, chia, etc...), no prato e na hora de comer. É um recurso de baixo custo e muito importante, em termos nutricionais.
Após a sopa, o ideal seria haver sempre um prato com carne, peixe ou ovos, mas nem sempre é possível. Se a situação não está bem, em tremos financeiros, mantenha este hábito pelo menos numa das refeições do dia. Na outra refeição, caso necessário, recorra, por exemplo, a sanduiches de ovo/alface, queijo/alface/tomate, atum/alface/tomate, etc...
A fruta também deve estar presente e será sempre melhor recorrer aos frutos da época.
Quem tiver máquina de fazer pão, deve agora dar-lhe bom uso. O pão feito em casa, além de ser muito mais barato, permite que nos alimentemos de acordo com o que necessitamos. Inclua, por exemplo, sementes, ao prepará-lo e verá quanto lhe acrescenta.
Vou tentar trazer sugestões de refeições de baixo custo.
Por agora, ficam estas dicas.
Espero e desejo que esta situação melhore e que os que agora sofrem voltem a ter paz!
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